quinta-feira, junho 22, 2006

SEXTA VOLTA : A verdadeira história.



Bem vindos a mais um relato ! Esta odisseia deu-se na véspera do dia 9 de Junho e realizaram-se 25 km. Agora que as formalidades saíram do caminho, vamos ao que realmente interessa: as quedas ! Ok… ok… o relato primeiro…

Apenas compareceram 4 bicicletas ( e vendo bem agora … por coincidência, 4 membros também ) : Smaug, Mokas, Alfarroba e Juh, tendo o primeiro e o último membros desta lista feito uns bons quatro minutos desde perto do Pingo Doce antigo até à bomba da galp na gare, sendo, na minha humilde opinião, facilmente acessíveis uns 3 minutos com algum desrespeito pelos limites de velocidade para biciclos. A fraca assiduidade deve-se ao facto de alguns membros terem ficado presas numa actividade desconhecida pela maioria que o dicionário descreve como : estudar: “ aplicar as faculdades intelectuais à aquisição de novas noções ou à pesquisa científica; examinar; planear; decorar; meditar “ . Depois de um ligeiro atraso por parte dos restantes dois membros ( 25 minutos ) lá arrancámos.

Com as brincadeiras habituais das derrapagens ( que surpreendentemente só provocaram uma queda até agora e foi indirectamente…. devemos estar a fazer qualquer coisa mal… ) surgiu a ideia de tirarmos umas fotos a tirar pó do chão. Algumas pessoas insistiram em comer uma banana apesar do mau ambiente. Mokas encheu uns jovens turistas de terra, e assim passámos um bom bocado.

Seguimos a um bom ritmo até a Sta. Apolónia, fazendo intervalos para fotos tendo como fundo golfinhos ou emplastros.

Já na recta final, ainda subimos a típica torre da Galp, não sendo ainda desta que todos subiram a mesma sem sair da bicicleta, sendo no entanto na descida que houve um evento mais interessante: Smaug, a alta velocidade, não consegue fazer uma curva apertada o suficiente, tendo de travar repentinamente; Mokas, encontrando-se atrás de Smaug na distância de segurança mínima para descidas como esta ( 4 cm ) trava com o travão da frente, fazendo uma égua, e por pouco não indo bater no chão, pelo caminho mais rápido... no entanto teve um efeito sonoro memorável quando a roda de trás embateu com força no metal da torre. Bonito. Em contacto com mais do que um sentido.

Apesar deste evento, o culminar do dia foi mesmo quando Mokas decide passar de baixo da cascata, caindo nas tábuas ricas em água. Smaug, seguindo pouco atrás, distrai-se com o riso e esquece a página 52 do livro “ Erros parvos a evitar quando se anda de bicicleta “ e tenta virar demasiado rápido nas tábuas encharcadas, tendo também um encontro imediato do 3º grau com o chão, fazendo companhia a Mokas na equipa dos todos molhados. Os membros provocam ( prevendo a sua certa queda ) a iniciante Juh a fazer o mesmo, com máquina na mão. Ela cumpre a tarefa com graciosidade até meio, cumprindo a profecia e indo ao chão pouco depois disso. Sim, 3 espalhos no molhado em menos de 2 minutos, nós sabemos. Muitos cumprimentos e até ao próximo texto que seja da minha responsabilidade criar.

Smaug

sábado, junho 17, 2006

QUARTA VOLTA!


Não sei se lhe poderemos mesmo chamar volta... visto que eramos apenas 3... Pois é... daqui escreve-lhes o mais assíduo e pontual membro do gang ou o detentor da melhor queda, o mokas. Comunico que vai sair daqui um post sem jeito algum, já que o meu jeitinho não é propriamente para escrever sobre quedas, derrapagens e pneus carecas... mas vamos lá tentar.
Dia 2 de Junho, sexta-feira, deu-se mais uma (mini)concentração do gang das biclas, comparecendo apenas eu (Mokas), o Smaug e a Alfarroba. Em que mais uma vez fui o primeiro a chegar ao local! Foi um dia sem muitos acontecimentos marcantes, já que ninguém caíu... apenas tirámos fotos artisticas, ok ok, o Smaug tirou fotos artísticas, tá bem... o Smaug tirou fotos e o Photoshop fez a parte do artístico. Fizemos 32Km, acho que foi dos dias que mais andamos em menos tempo, cerca de 2h30min, fazendo uma boa média, visto que a Gigi e a Cogumela não chegaram meia hora atrasadas e visto também que pudemos andar sem parar de 2 em 2 minutos, o circuito rendeu bastante. Peço desculpa pela frontalidade, mas quando digo meia hora, estou a ser simpático, o que já é bastante atenuante. Devo também assinalar que foi o último dia que andei de bicicleta de cabelo comprido, visto que o atrito exercido pelo cabelo com o ar era demasiado elevado e reduzia-me até 20% a velocidade máxima possível de ser alcançada, sendo assim o Smaug a partir desta volta, jamais irá ganhar-me em corridas de velocidade, nem eu ganhar a alcunha de cogumelo devido ao volume de cabelo e retirar os louros à Cogumela. Sem mais nada a acrescentar, deixo os meus cumprimentos a quem lê, aos membros do gang e aos demais (coitados). Seja como for, fiquem bem.

terça-feira, maio 30, 2006


Bem vindos a mais um blog, sendo este no entanto, diferente dos outros todos, não só porque é dos poucos onde o primeiro texto é fruto da força e agressividade exercida sobre o autor, mas também porque trata de um tema fora do comum… sendo um blog para um pequeno grupo de marginais que gostam de andar de bicicleta, criando uma espécie de gang.

Vai servir para expor fotos, relatos, planos, alcunhas, mezinhas da avó Reginalda para os escaldões e dores de pernas e talvez até receitas de marisco se surgir em conversa.

Tudo isto começou quando o membro mais velho nasceu, mas como isso é pouco relevante, vamos saltar para 14 de Maio de 2006, onde os 5 membros fundadores ( Alfarroba, Mokas, Smaug, Cogumela e Pati ) tiveram as bicicletas a menos de 100 metros de distância, o que poderia ser descrito por uma pessoa com mais domínio da língua de Camões como “ juntas “ .

Era um bonito domingo, 10 da manhã, estando a chamada expo infestada de atletas de triathlon que não só entupiam as vias de passagem como também, sem razão alguma, chamavam coisas que não vêm nos dicionários só porque pequenos grupos de jovens se atravessavam com bicicletas no seu caminho a meio da prova, completamente infundamentado. Gente agitada. Pouco depois, com um surpreendente baixo nível de atraso por parte dos participantes, começámos a dar ao pedal.

Depois de circular alguns minutos, apanhando calor, subindo à torre da galp de suposto “elevador”, procurando vocabulário “ ciclístico “ para intervalos, e a analisar a quantidade de cortes e respectivas razões, há o primeiro evento assinalável, quando Mokas ultrapassa Smaug ( que estava parado, sendo isto completamente paralelo à história ) e ficando a olhar para trás por um segundo, não vê o bordo do passeio marítimo à sua frente e quando vira a cabeça já é demasiado tarde, batendo com a roda da frente na pedra a alguma velocidade resultando num artístico e memorável mergulho para a terra, que, não fosse a experiência do dito atleta, teria sido para as rochas circundantes e depois… o rio. O movimento aéreo foi digno de um bailado ensaiado há anos… foi verdadeira poesia visual. Felizmente, apesar do aparato, não houve motivos de preocupação, até porque a maravilhosa queda estava certamente a ser planeada há dias e dias. Mais tarde ainda encontramos um belo capacete cinzento que baptizou um membro… adivinhem qual.

Depois de mais conversa, passeio, bananas, bolos de alfarroba, banhos de Sol e ameaças de queda, voltámos para casa, mas com planos feitos para uma próxima vez num futuro próximo e com mais membros a caminho. Não percam o próximo episódio, porque nós também… talvez não, dependendo da disponibilidade de cada um.


Smaug